Utilização dos taninos da casca de Pinus caribaea var, bahamensis e de suas misturas com taninos de acácia negra para produção de adesivo tanino-formaldeído

O projeto está sendo desenvolvido através do programa CNPQ/PIBIC pelo discente Rafael J. Sampaio, bolsista do programa, e integrante do PET-Floresta, sob a orientação do Profº Roberto Carlos Costa Lelis. O trabalho estuda a viabilidade técnica de utilização dos taninos das espécies citadas no título, como fonte alternativa de resinas sintéticas.

Até os dias de hoje, a maior parte das chapas de aglomerados são adesivos a base de uréia-formaldeído, que possui uma alta reatividade, porém tem resistência a umidade muito limitada. Desta forma painéis a base de uréia-formaldeído não são indicados para ambientes de alta umidade, ou seja, ambientes exteriores  que sofrem a ação de forças naturais.  Assim sendo os painéis  eram voltados para fabricação de móveis de interior, porém com o crescente uso de painéis para fabricação de móveis de exterior fez se necessário a utilização de novos adesivos, com maiores resistência a níveis altos de umidade, tendo grande sucesso os adesivos a base de fenol-formaldeído. 

Os painéis de madeira são obtidos a partir da redução da madeira a pequenas partículas. Essas são impregnadas com uma resina adesiva. Depois a partículas são rearranjadas, de maneira uniforme e consistente, formando um colchão. Esse colchão, pela ação controlada de temperatura, umidade e pressão, adquire forma definitiva estável denominada aglomerado. Que é bastante utilizado na indústria de móveis em função das características tecnológicas, custo competitivo e escala de produção.

A utilização de aglomerados junto a resinas de fonte naturais, são uma excelente forma de reaproveitamento de resíduos madeireiros  causando um pequeno impacto ao ambiente


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